Dra Adriana Scheliga

adriana scheliga hematologista

Nasci na madrugada de um sábado de carnaval, na cidade do Rio de Janeiro, onde os termômetros, já naquela época, prenunciavam mais um verão de recordes. Filha mais velha de três irmãos, de pais e de avós igualmente jovens.

Gosto de nadar, faço pilates, e já corri 3 meias maratonas, além de várias corridas de pequena e média distância. Atividade física é uma terapia para mim, sempre na parte da manhã, bem cedinho. Atualiza minhas ideias e, ao final da atividade, estou pronta para seguir meu dia com muito mais energia.

Meu pai, Jorge Eduardo
Minha mãe, Stella
Meu marido, José Henrique
Meus filhos Tomaz e Bernardo

Em julho de 1981, ingressava na extinta faculdade de Medicina da Universidade Gama Filho (UGF). A UGF era uma instituição de ensino superior privada brasileira, no bairro da Piedade. Fundada em 1939 pelo Ministro Luiz Gama Filho, se tornou a primeira instituição a oferecer um curso superior no subúrbio carioca.

O ano de 1985 foi o que teve maior impacto na minha escolha profissional. Dentro da cadeira de Medicina Clínica III, tínhamos uma programação curta porém intensa de Hematologia Clínica com o Dr. Ernani Saltz, Hematologista e Oncologista Clínico, que anteriormente havia sido residente e assistente do Professor Halley Pacheco de Oliveira, Professor Titular da cadeira de Hematologia da UFRJ. Nessa época ele preparava e conduzia sozinho um curso de cinco aulas de Hematologia, em um dos muitos auditórios de Clínica Médica da Santa Casa.

Me formei médica em julho de 1987, mas foi apenas em março de 1988 que assumi minha vaga de residente do primeiro ano do curso de Hematologia Clínica do Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (HUPE-UERJ). E foi no HUPE-UERJ o meu primeiro contato com a pesquisa. E em 1990 no XIX Congresso Brasileiro de Hematologia e Hemoterapia, ocorrido em Campinas, São Paulo, participei como autora principal, apresentando pela primeira vez um trabalho em congresso, na categoria pôster (SOUZA, A A et al, 1990), o trabalho sobre a experiência do HUPE-UERJ com Leucemias Agudas na Infância.

A experiência com a doença hematológica especialmente as neoplasias malignas infantis, me levavam para um caminho sem volta, a dos estudos da Oncologia. E, no Rio de Janeiro, o local para a formação do Oncologista era o Instituto Nacional dê Câncer/MS-RJ (INCA). No inicio de 1991, ingressava na residência médica do INCA, no mesmo ano em que a residência médica em especialidades no Brasil mudava de dois para três anos de formação. Isso significaria na minha formação profissional um total de treze anos entre residência médica e o período da graduação em medicina.   

Foram mais três anos de muita resiliência juntamente com coragem e paciência. No inicio de 1993, meu segundo ano de residência no INCA, assumi o cargo de Hematologista Clínica concursada do Instituto Estadual de Hematologia Arthur Siqueira Cavalcanti (HEMORIO) grávida do meu primeiro filho Tomaz, que nascia em julho daquele ano.

Nos dois anos  seguintes da residência, estava cada vez mais envolvida com o atendimento de pacientes portadores de Linfomas, e com o estudo desta patologia, e assim comecei a desenhar a minha monografia de conclusão da residência. Levantamos 18 casos de pacientes adultos com Linfoma Anaplásico Ki-1+, atendidos no INCA entre 1987 e 1995 (SOUZA A A; FARIAS R; COSTA M A, 1995). Minha revisão desta coorte foi apresentada em 1995 no IX Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica em Belo Horizonte como pôster e publicado nos anais do 32º Congresso Anual da ASCO (American Society of Clinical Oncology) e com ele recebia a nota máxima, pela apresentação de monografia de conclusão do curso de residência em Oncologia Clínica.

No início de 1996 fui convidada pelo Dr. Milton Rabinowits para fazer parte da equipe da Clínica Oncologistas Associados (OAL), da qual ele era um dos sócios, e o Dr. Paulo César Pitanga Bacha chefe do serviço de Hematologia do HUPE-UERJ havia sugerido que era hora de montarmos o Núcleo de Oncologia do HUPE-UERJ. Em outubro daquele ano nascia meu segundo filho, Bernardo.

Em 1997, mãe de dois filhos pequenos, um com 3 anos e outro com quase 1 ano de idade, trabalhando como médica de um hospital universitário, e de uma Clínica Oncológica (OAL), atendendo pacientes oncológicos em toda região metropolitana do Rio de Janeiro, recebi uma ligação do novo chefe da Oncologia do INCA Dr. Henry Najman. E assim, no dia 1º de outubro de 1997, voltava ao INCA, agora como staff do serviço de Oncologia, funcionária da Fundação Ary Frauzino – FAF, hoje Fundação do Câncer.

E lá fiquei por 22 anos, onde atuei como médica na assistência, exerci cargo de coordenadora da residência médica em oncologia, e por 5 anos coordenei o Comitê de Ética em Pesquisa – CEP. Participei entre 2004 e 2019 de vários ensaios clínicos multicêntricos nacionais e internacionais, todos eles voltados para a área de Onco Hematologia. Participei de publicações nacionais e internacionais, congressos, seminários, workshops e aulas como pesquisadora da Instituição. E em 2012 conclui meu mestrado em Oncologia Clínica pela Pós Graduação do Instituto Nacional de Câncer – INCA/MS, tendo como orientador o Dr Gustavo Stefanoff, que hoje é um amigo muito querido, e que não só me orientou no tema Revisão e validação de três índices prognósticos internacionais em uma coorte independente de pacientes com Linfoma Folicular tratados com regimes de quimioterapia convencionais– GELINFO, como também a fazer pães de fermentação natural, que são um dos meus hobbies.

Atualmente sou médica do Grupo Oncoclínicas no Rio de Janeiro, na área de Hematologia e Oncologia Clínica, Pesquisadora do Instituto Oncoclínicas e Coordenadora do Comitê de Ética em Pesquisa do Grupo Oncoclínicas.

A Dra. Adriana trata os pacientes com muita simpatia e, com isso, nos sentimos em casa. Explica todos os detalhes sobre os tratamentos, exames e tira todas as dúvidas que temos. Recebemos muita atenção e carinho. Recomendamos a Dra. Adriana por sua excelência como profissional e ser humano.

Rachel Rodrigues

Paciente presencial

Excelente profissional! Recomendo para todos os pacientes que precisarem, estarão em boas mãos. Conseguiu me ajudar em um momento tão delicado que estava passando. Foi muito eficiente, aprovei sua consulta.

Jaime Moraes da Silva

Paciente atendido por Telemedicina

Dra Adriana Scheliga é sensacional! Estou em remissão de dois linfomas há 2 anos. Ela é super competente! Muito humana, carinhosa e muito atenciosa! Só tenho elogios a fazer! Eu a admiro como médica, e como pessoa!

Lucia Helena G. Bianchi

Paciente presencial